A apnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela obstrução completa ou parcial recorrente das vias aéreas superiores durante o sono, apresentando como consequencia a menor oxigenação do sangue, o que pode resultar em danos ao organismo, como doenças cardiovasculares, hipertensão arterial sistêmica, arritmias e infartos.
Esta condição é mais frequente em homens obesos de meia-idade e alguns fatores agravantes do quadro são hipertrofia de amígdalas e adenóides, obstrução nasal crônica, ingestão de bebidas alcoolicas, tabagismo, uso de benzodiazepínicos, refluxo gastroesofágico e obesidade.
Os sintomas incluem ronco, sono agitado, falta de disposição e sonolência diurna, dor de cabeça, hipertensão, arritmias cardíacas, entre outros.
O diagnóstico inclui avaliação médica e polissonografia para mapear o comportamento durante o sono.
O tratamento de casos mais leves inclui perda de peso, evitar bebidas alcoolicas, calmantes, relaxantes musculares e cigarro antes de dormir e remover qualquer obstrução nasal. Casos mais severos necessitam do uso de CPAP, uma máscara facial para dormir que mantem a oxigenação durante o sono.
Embora o CPAC seja o padrão ouro no tratamento da apneia, alguns pacientes não conseguem se adaptar a ele. Nestes casos, pode ser utilizado um aparelho propulsor mandibular para dormir, que projeta a mandíbula facilitando a passagem do ar.
Alguns pacientes apresentam como causa da apneia a posição retrusa da mandíbula. Nestes casos pode ser indicado tratamento ortodôntico associado a cirurgia ortognática de avanço de mandíbula.
Tratamentos de apneia obstrutiva do sono precisam ser acompanhados sempre pelo médico responsável.